23 de ago. de 2013

Making choices

Hoje dei um grande passo rumo à mudanças definitivas.

Se estou com medo? Claro... 

Minha natureza taurina me fez teimosa, presa à estabilidade de certas situações, então digamos que "mudança" não é uma palavra muito frequente no meu vocabulário, mas quando elas acontecem, viram a minha vida do avesso e muita coisa melhora.

Que seja feita a vontade de Odin e não a minha...


22 de ago. de 2013

Classic´s songs

Eu tive a imensa sorte de passar a minha infância ouvindo mestres como Chopin, Mozart, Vivaldi, Verdi entre outros. Isso eu tenho que admitir: minha mãe biológica sempre teve um excelente gosto musical.

Hoje comemora-se o aniversário de 151 anos de nascimento de um dos meus músicos clássicos preferidos: Debussy.

Em meados de 1985/1987 assisti com a minha mãe pela 1ª vez o filme "Somewhere in time" com Christopher Reeve, cuja trilha sonora principal (composta por John Barry) soava aos meus ouvidos muito parecida com as músicas compostas por Debussy e isso me fez querer aprender um pouco mais sobre os dois mestres.



Debussy possuía uma leveza absoluta em suas composições, com uma sonoridade rica e que me remete a um campo de flores primaveris no sul da França (eu e minhas alusões malucas...rs...).

Segue uma parte de sua obra, que acalma meu coração nos momentos de maior aflição e trouxe paz ao meu espírito infinitas vezes.

16 de ago. de 2013

"...nessa espera o mundo gira..."

Shadows

Já faz algum tempo que decidi sair da escuridão e da inércia em que minha alma se encontrava e resolvi buscar a luz e um sentido para a minha vida. Cansei de esperar que o mundo fizesse por mim tudo o que eu precisava apenas decidir. E assim comecei a minha jornada em busca de respostas para a minha mente e paz para o meu coração.

Só que, com essa mudança de postura, meus olhos começaram a enxergar outras situações que antes passavam desapercebidas por mim e fiquei incomodada. Reação natural: afastamento, reclusão.

Ontem devorei quase 500 páginas de um livro e minha mente amanheceu como que rachada ao meio. 
Sim, toda a minha vida nada mais é do que reflexo das minhas escolhas. Então caros amigos, por que não escolhemos o melhor caminho? Simples. Porque não sabemos qual é o melhor caminho. Se nossa mente já viesse com todas as respostas, não teríamos mais questionamentos e o sentido de existir do espírito se perderia...

Quando você muda sua forma de ver o mundo, as coisas começam a se modificar ao seu redor na mesma proporção. Independente de qual seja a sua crença, o bem sempre atrai o bem, e a recíproca para o mal se aplica. Quanto mais você se mantém nas trevas, nutrindo mágoa, rancor, inveja e ódio por alguém ou por si mesmo, o resultado não pode ser positivo. Então o que te impede de mudar a sua forma de pensar e agir? 
Nada é fácil. 
Lidar com os problemas, os medos, as frustrações é uma tarefa digna de Hércules, mas a fé que habita meu coração teima em me dizer que se eu me manter no caminho do bem, tudo vai dar certo. 

Meu objetivo agora é parar de julgar as pessoas, mesmo que seja só dentro da minha mente. Ontem, enquanto lia meu calhamaço particular entitulado "Médico de homens e de almas", da Taylor Caldwel, tive a capacidade de julgar de forma dura as escolhas feitas por Lucano (mais conhecido como São Lucas para os católicos). Quando me dei conta disso, senti tremenda vergonha de mim mesma. Quem sou eu para julgar as escolhas de um homem santo? Não passo de uma mera mortal, numa luta diária em busca da minha evolução e paz espiritual, então que direito tenho eu de criticar as escolhas dos outros, que dirá de um santo?! (Ok, eu amo livros que racham a minha mente ao meio e me fazem pensar).

Enfim...

Metade de mim está feliz pelas escolhas que estou fazendo, mas a minha outra metade está com medo de lutar pelo que eu quero e o resultado ser contrário ao que eu desejo. Sim, eu sinto medo. Medo de errar, medo de perder... Não sou mais uma mocinha de 20 anos, cujos devaneios podem ser amenizados em um futuro próximo. Sou uma mulher de quase 40 anos, com responsabilidades familiares e profissionais que não me permitem errar. Eu gostaria de ser mais forte, mais lúcida e sensata, mas não sou. Por isso, venho me afastando de todas as situações que possam colocar em risco a minha sanidade e a minha "estabilidade emocional" tão duramente conquistada, até o dia em que eu me encontre forte o suficiente para aguentar as consequências de certas escolhas.

De tudo o que aprendi ultimamente, a melhor conclusão a que posso chegar é que a luz incomoda as trevas.



14 de ago. de 2013

10 anos de felicidade

É...

Há 10 anos atrás,  numa hora dessas eu estava lá no Hospital das Clínicas sofrendo horrores de ansiedade para conhecer o meu filhote (ele só deu as caras nesse mundo às 14:26)!

Um acontecimento que virou a minha vida pelo avesso, que me tornou uma mulher melhor, me ensinou a dar valor para as coisas e que me deu um sentido real para a palavra amor.

Filho, nunca terei palavras para agradecer e expressar todo o meu amor por você, então vai a frase que sempre falamos um para o outro:

Te amo muito muito muito para sempre!

12 de ago. de 2013

White horses

Guardo dentro de mim um sentimento que não sei definir... Amor, paixão, carinho, gratidão, e descobri que no final, é um mix de tudo isso e um pouco mais. Estamos em "momentos" diferentes, e o que quero para mim agora é uma realidade muito distante do que ele pode me oferecer, o que não o desmerece em nada, apenas nossa realidade é que mudou, just it, e os caminhos não estão mais próximos. Quem sabe um dia poderemos caminhar juntos novamente...

Chegar nessa conclusão de forma sincera e explicar isso ao meu coração foi uma árdua tarefa que demandou 5 anos, mas finalmente, estou em paz. E nessa minha jornada buscando respostas acabei interagindo com outras histórias de vida e cheguei a algumas conclusões interessantes.

Não espere que o seu amor seja perfeito, porque nem você é. 

Ele terá defeitos, vai sim deixar a toalha molhada na cama, vai largar o copo sujo na pia, vai encher a cara de cachaça e dar vexame, não vai abrir a porta do carro, vai esquecer o 13º aniversário do primeiro beijo e não vai te pedir em casamento ao som de violinos numa linda tarde de outono...

Mas vai ser aquele que estará ao seu lado nos momentos mais difíceis, que vai te fazer dar gargalhadas escandalosas, que vai assistir ao mesmo filme 100x só porque você gosta e que não vai reclamar se hoje você está descabelada ou não fez as unhas. Sim, ele é aquele cara barrigudo, de barba por fazer, de cabelo esgadanhado que faz seu coração bater mais rápido quando chega perto, e que quando te liga você sente que vai morrer de tanta emoção...

O que precisamos avaliar é o que existe de bom e de ruim em uma relação, pois não podemos mudar ninguém, no muito, rezamos arduamente para que o Universo dê sabedoria (e paciência) para você lidar com as dificuldades e que o tempo mostre para o seu amor a necessária maturidade e o valor das coisas. 

Acho que o amor é aquele sentimento bacana que não dói... É claro que ninguém é feliz o tempo inteiro, mas quando o sentimento causa mais dor do que alegrias, na boa, não é amor. E num mundo onde tantas frivolidades tomam o lugar das virtudes e sentimentos nobres, cabe a cada um de nós conseguir discernir o que sentimos pelas pessoas para manter a sanidade e a boa convivência.

Não se pode amar alguém se você não consegue se respeitar, se cuidar, isso parece frase de propaganda de livro de auto ajuda mas é real! 

Só depois de compreender que ninguém vai gostar de mim (seja amigo, vizinho, cachorro, papagaio ou o gatinho da academia) se eu não admitir e aceitar quem sou de verdade, do que gosto, do que preciso e, acima de tudo, de que eu consigo viver em paz comigo mesma.
Então que tal parar de viver ao sabor do vento e começar a avaliar a sua vida para crescer, evoluir?

Não, eles não vem montados em cavalos brancos...

Mas preenchem nossas vidas e nossos corações como ninguém...

Cabe a você estar pronta para aceitá-los como são.


:)

Inevitável não estar feliz!


7 de ago. de 2013

Dona Maria Carolina sempre me dando socos no pâncreas...

Você fica, o meu coração já decidiu. 

Não experimente tirar a sua concentração de cima de mim. Nem pense em se afastar, quando se apaixona ou se lambuza em outra pele. Não adianta. Você é fraco demais pra esquecer nossa dança ébria. Você tem muito buraco negro, nessa sua vida, me sugando. Você precisa do meu tesão em contagem regressiva. Em sussurros. 

Você fica.

Tire as desculpas da garrafa e permaneça em mim. Você não resiste a uma boa expectativa de que um dia a gente possa ser. Qualquer coisa. Mesmo que, hoje, a gente só seja aquele par que se tranca em um banheiro nojento de padaria, enquanto tá todo mundo lá no fundo jogando sinuca.

Eu grito que ainda. Eu ainda. Depois de tanto tempo, tanto combate, tanta ferida, marca roxa no peito, eu ainda. E preciso berrar, de vez em quando, o meu vício por toda mancha que se intromete na sua palidez. Porque fracasso a cada porre pra te esquecer, a cada boca estranha em que gozo, papo estranho, copo estranho. Até a sua ressaca é nossa. Em você qualquer tropeço faz sentido. Por isso, fica.

A gente se pausa e traz todos os silêncios que a gente já está acostumado. Pense em um recesso. A gente tira férias. E quando volta. A gente morre quando volta. Porque volta. Felicidade é uma quase-morte. 
Felicidade é quando a gente se derrete por uma noite, antes de mais uma de nossas pausas indecifráveis. E a gente aguarda. Guarda a nossa vontade dentro de uma agenda suada. Porque logo você bate à porta com cara de primeira vez. 
E fica.
Pense que amor é isso, um inseto que sobrevive ao caos. Deve ser isso. E o fascínio por como você hesita em me enlaçar com seus dedos e sorri deixando tudo mais tenso. Você fica.


Minha obsessão já decidiu.

http://www.casalsemvergonha.com.br/2013/08/07/voce-fica-uma-cronica-sobre-amores-que-vem-e-vao/

2 de ago. de 2013

Thanks!

Houve um tempo em que eu me preocupava em ter amigos...
Muitos!
Prá não me sentir sozinha... 
Aí aprendi com o passar dos anos que a gente pode estar no meio de uma multidão e se sentir solitário, então comecei bem lentamente a me conhecer, a tentar conviver comigo, com meus defeitos e minhas qualidades, até o dia em que entendi que não preciso de ninguém para ser feliz, afinal, a alegria de viver está dentro de cada um de nós, não é algo externo ou que dependa da boa vontade alheia.

Há alguns meses mudei minha postura com relação a certas pessoas e situações, costumo chamar de "seleção natural da dona Maria" e com isso, claro, vieram algumas situações conturbadas, mas que encarei com a naturalidade necessária. 

Aprendi também a lidar com os meus 5 minutos de fúria (que agora duram em média 4 minutos...rs..), a enfrentar os meus medos e a resolver os problemas sem tanto alarde ou choradeira, de forma mais fria e eficaz...

E assim eu sigo meu caminho, feliz nos momentos certos, triste em outros, ou seja, uma vida normal, como a de todo mundo...

Só torço para que o Universo continue conspirando a meu favor, tirando tudo que é ruim do meu caminho e que a minha felicidade dure o máximo que eu merecer!


Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...