29 de out. de 2012

Reflexão do dia

Não Amar nem Odiar
Arthur Schopenhauer

Se possível, não devemos alimentar animosidade contra ninguém, mas observar bem e guardar na memória os procedimentos de cada pessoa, para então fixarmos o seu valor, pelo menos naquilo que nos concerne, regulando, assim, a nossa conduta e atitude em relação a ela, sempre convencidos da imutabilidade do carácter. 

Esquecer qualquer traço ruim de uma pessoa é como jogar fora dinheiro custosamente adquirido. 

No entanto, se seguirmos o presente conselho, estaremos a proteger-nos da confiabilidade e da amizade tolas. 

Não amar, nem odiar, eis uma sentença que contém a metade da prudência do mundo; nada dizer e em nada acreditar contém a outra metade. 

Decerto, daremos de bom grado as costas a um mundo que torna necessárias regras como estas e como as seguintes. 

Mostrar cólera e ódio nas palavras ou no semblante é inútil, perigoso, imprudente, ridículo e comum. 
Nunca se deve revelar cólera ou ódio a não ser por atos; e estes podem ser praticados tanto mais perfeitamente quanto mais perfeitamente tivermos evitado os primeiros. 

Apenas animais de sangue frio são venenosos. 

Falar sem elevar a voz: essa antiga regra das gentes do mundo tem por alvo deixar ao entendimento dos outros a tarefa de descobrir o que dissemos. 

Ora, tal entendimento é vagaroso, e, antes que termine, já nos fomos. 
Por outro lado, falar sem elevar a voz significa falar aos sentimentos, e então tudo se inverte. 

Com maneiras polidas e tom amigável, pode-se falar grandes asneiras a muitas pessoas sem perigo imediato.

Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...