Está aberta oficialmente a temporada do ano que mais me deprime: de Novembro à Fevereiro.
Absolutamente as piores coisas da minha vida aconteceram entre esses 4 meses, e rogo de todo coração à Odin que este ano seja diferente.
Não dando uma de vítima (apenas desabafando), ontem aproveitei o bucolismo da data e comecei a revirar (só um pouquinho) nos lixos escondidos debaixo do meu "tapete pessoal".
E me deu uma saudade danada da minha vó... Daquelas saudades que doem sabe, que apertam o peito e tiram o ar. Aí eu mudo o pensamento, tento fazer outras coisas, mas a dorzinha fica ali, martelando, doendo como um fiozinho de tortura.
Mas não há nada que eu possa fazer.
E talvez seja isso que mais me mate. A impotência diante de certas coisas da vida. Acostumei desde os meus 15 anos a ser a dona do meu próprio destino, sem contar muito com a sorte mas com a ajuda de poucas (mas valiosas) pessoas que possuem seu lugar cativo no meu coração e na minha consideração.
Nah, tô bolôra demais.
Fui.