2 de abr. de 2012

O futuro a .... pertence.

O bom de se ter 2 zilhões de neurônios é poder queimá-los várias vezes pensando na vida...

Ultimamente acho que a coisa que mais tenho feito é conjecturar sobre as situações. Não que isso seja ruim, muito pelo contrário, amo pensar, sou naturalmente inteligente e gosto disso, gosto de pensar, de estudar a vida, as pessoas...


Acabei vendo coisas em mim que antes eu não percebia, passei a entender mais as pessoas e porque não, a aceitar as diferenças que existem entre eu e minhas regras "Manowarísticas" e o resto do mundo.

Duas coisas eu aprendi e aceitei:

1 - Nada é definitivo;
2 - Pessoas erram.

Se eu erro? Dentro da minha imensa arrogância intelectual, acho que erro muito pouco desde que decidi pensar mais, fechar a boca e viver a minha própria vida.

Soberba?

Não... Realista...

Mas os parâmetros que utilizo para não errar não são unânimes, por isso entra a questão da boca fechada. Minha opinião agora sobre a vida pessoal de cada um (inclusive a minha) está cada dia mais guardada para o meu coração e para o meu diário, e não adianta insistir em saber o que eu penso, me limito a responder: "Já disse que não falo mais nada sobre tal assunto..."

E a vida vai seguindo o seu rumo, numa frequência maior de dias legais do que de dias depressivos (mas eles teimam em existir, principalmente aos domingos).

Se sou feliz?

Não mais...

Meu coração desde que meu filho nasceu, se dividiu em dois: metade é de Buxexas, metade era guardado para um grande amor.

E esse amor veio... E esse amor se perdeu em caminhos tortuosos... Ele sabe o caminho de volta prá casa, só simplismente decidiu que não quer voltar...

Aceitar o fato de que a minha felicidade está vinculada a uma pessoa pode parecer medíocre demais para uma mente diferenciada como a minha, mas meus valores nem sempre são bem compreendidos pela maioria, e de verdade, não estou nem um pouco preocupada em dar satisfações das minhas escolhas a ninguém.

Continuo vivendo a minha vida fazendo o que julgo certo, sem manipulações, sem joguinhos, sem mentiras...

Na boa, se eu tiver que "jogar" para ter as pessoas perto de mim, muito obrigada, declino a opção.

Amigos?

Não tenho 5 que comam 1kg de sal comigo, e isso não me importa muito, porque os que eu tenho, sei que posso contar com eles, ou talvez não, mas isso faz parte das lutas de vida de cada um, eu sei que se eles precisarem de mim, seja qual hora e local, eu estarei lá, de espada em punho para defender ou apenas com meu ombro amigo para chorar, como sempre fiz e pretendo manter assim.

Amo meu trabalho.

Internacional, é com isso que eu amo trabalhar, não adianta, eu entro de corpo, alma e coração ao fazer uma viagem para algum cliente como se fosse prá mim, num prazer inenarrável de que estou ajudando a realizar um sonho... 

Amo meu filho.

Um pequeno ser de 8 anos que desperta em mim as emoções mais remotas, mais instintivas, e que me faz todos os dias tentar ser uma mulher melhor, por ele, porque é o certo, porque ele precisa de mim...
Vejo ele crescendo, se tornando um pré - adolescente (como agora ele se auto denomina, cadê o meu bebê???), e percebo que no final das contas, eu sou uma boa mãe dentro do que minhas forças me permitem. Sei que posso melhorar... Não foi uma escolha fácil ser mãe, nunca foi, nunca será, mas tento fazer o que deve ser feito, como uma boa espartana que sou.

E é isso, a vida segue seu rumo, Vahalla está logo ali para quem merecer, e a minha felicidade está em 50%, sempre estará, e acreditem, isso não é um problema para mim, tomara que não seja para você...




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Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...