20 de mai. de 2010

Quando a gente se sente um nada...

Hum...
Semana de Pentecostes...
Tempo de se libertar de todas as amarras ruins da vida que nos prendem e tentar mudar de vida...

Aí a mocinha aqui resolve ir todos os dias agora na Igreja de São José para rezar, sei lá, para tentar melhorar um pouquinho esse meu gênio tão difícil e apaziguar meu coração.

Num dado momento da missa de hoje, o padre pediu para as pessoas que tivesse algum objeto para ser abençoado, que levantasse que ele iria proferir a prece...

Eu na minha imensa humildade pego as benditas fotos das pessoas que eu amo e coloco na mão...

(Nesse momento eu quero antes comentar o quão lotada estava a Igreja, a ponto de ter gente sentada no chão e o corredor central estava lotado.)

Aí eu, que estava ajoelhada, resolvo olhar ao redor...

Putz...

A quantidade de senhorinhas idosas, com xerox (no plástico, tudo bonitinho) dos filhos (eu vi a foto de um deles da senhora que estava ao meu lado) das carteiras de trabalho, exames médicos, fotos de crianças....

Obviamente desabei a chorar copiosamente, me sentindo o cocô do cocô do mosquito do cocô do cavalo...

Que direito tenho eu de pedir a Deus qualquer solução "emocional" prá mim, enquanto tem taannntasss pessoas muito mais necessitadas de ajuda e amparo em coisas realmente importantes?

Acho que tomei uma bordoada na cabeça e ainda não me recuperei...

PS: Amo profundamente a minha sogra Muriel... (ex sogra, sogra, sei lá, odeio rótulos...) Falar com ela sempre me faz um bem danado...

Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...