18 de abr. de 2012

90´s - Os anos dourados

1993 -O ano...

Ano de mudanças - saí do apartamento da Guajajaras (não pela última vez) e fui morar no Stº Agostinho, mudança de ambiente, de status social, de "turma", de escola, enfim, um universo inteiro se abriu na minha frente.

1994 - Welcome to the real world

Primeiro porre, primeiro cigarrinho do Capeta, primeiro namorado e amor de longa data (acabei descobrindo, ainda povoa os meus sonhos), primeira "turma de amigos" onde eu era a única mulher e 14 homens me rodeando, tudo era novidade, tudo era esplendoroso. 

Aqui entra a minha 1ª grande paixão musical - PEARL JAM

Sim, Eddie Vedder e cia entraram na minha vida pela porta da frente e nunca mais saíram, com direito a camisas xadrez, tênis de skatista e a cena musical grunge se abriu para mim.

Nunca gostei de Nirvana. N.U.N.C.A. 

Dentro da minha paixonite aguda pela Geléia da Vovó Pérola, odiava Mr. Cobain por ter se suicidado e isso ter elevado o Nirvana a um patar acima do Pearl Jam - Eddie Vedder se retrái pelo luto do amigo, e eu fico extremamente brava com isso.

Junto com PJ, vem na leva bandas como Live, Stone Temple Pilots, Alice in Chains, Soundgarden...

O Rush aparece também nesta época, mas como uma influência de Mr Cesar Faria de Carvalho and Ávila, meu primeiro namorado, amigo, amor adolescente e baixista...

Começo a minha formação como adolescente alucinada estudando no Atenas, onde conheci duas mocinhas incríveis que mantenho a amizade até hoje (e a qual a uma delas devo minha paixão pelo IRON MAIDEN e por tatuagens) - Ms Liliane Pikelhaizen e Mrs Fernada "Nanda Najla".

Vale salientar que nesse interim, entra no circuito musical The Beatles, graças aos shows do Hocus Pocus todas as 6ªs feiras no Pau e Pedra.

1995 - Reviravolta e caos

Início do ensino Médio no Cotemig, mais uma galáxia se abrindo, aprendi a dirigir dentro da garagem do Trópico (coitado do poste da garagem), salvei Mr. Matheus Marotta no show da Blitz no Parque das Mangabeiras, Cometi todos os erros de relacionamento possíveis e mais alguns, começo a conhecer bandas como King Diamond e Slayer graças ao meu mais do que querido Beto "Dumal" Loureiro, que gentilmente cedia seu micro system e seus cds para que eu escutasse o bom Metal escondida no meu quarto a noite.

Saio de casa aos 16 anos, com uma mochila da Company preta, rosa e verde fosforecente, sem nenhum puto no bolso e com a alma carregada de medos, incertezas e mágoas.

Os próximos anos foram caóticos, tensos e surpreendentes, não valem no momento ser mencionados por aqui, mas enfim, chego em 2012 viva, mãe, aos 32 anos (nunca achei que passaria dos 30!), estável financeiramente, infeliz emocionalmente, mais madura, baixista, ainda grunge, tatuada e metaleira...

Definitivamente, minha vida daria um livro... 


Ps: Valeu pela inspiração do post mocinho Everton!

Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...