27 de dez. de 2011

Papos e pipocas

Estava conversando com menina Tainá enquanto degustávamos uma cerveja gelada esta semana, e eis que ela me colocou uma questão, e desde então não consigo parar de pensar nisso:

"Será que o homem que você ama tanto é o mesmo que existe agora?"

Caramba...

Aí como boa bruxinha que sou, aproveitei para rezar muito esses dias, sei lá, está tão bom ficar em casa (minha casa está tão limpa e organizada que não tenho vontade de fazer nada, por medo de bagunçar...rs..), e pedi para God of Thunder me mostrar se Tainá estava certa ou não. Eis que essa noite recebo duas mensagens (idênticas) que me deram nojo... Na boa, fazia tempos que eu não sentia isso por alguém... 

Me limitei a levantar às 02:30 da manhã, acender uma vela para o meu anjo de guarda e agradecer por ter tirado da minha vida algo tão... Digamos... Diferente de tudo o que eu hoje acredito.

Passei o dia tentando manifestar pensamentos mais brandos, afinal, tinha um compromisso muito importante e que precisava de todo o meu fóco. 

Mais tarde, chegando em casa, fui arrumar algumas coisas no quintal, e me permiti deitar um pouco na rede para refletir sobre os últimos rumos que a minha vida tem tomado, e pelo menos cheguei a uma conclusão interessante: 

Existem pessoas que com o passar do tempo evoluem, aprendem com os erros e amadurecem, buscam uma vida melhor, com mais estabilidade (passei o domingo inteiro discutindo com Mumu e Gereba o significado dessa palavra, e descobrimos que realmente para cada um, ela tem um sentido), enquanto outras pessoas com o passar do tempo regridem, enveredam por um caminho traiçoeiro, negro, e acabam desperdiçando um tempo precioso que só vão dar valor lá na frente, quando pode ser tarde demais.

Quero com tudo isso fechar o post de hoje com um capítulo do livro "Jesus no lar" que abri ao acaso e achei deveras pertinente.

Cap. 28 - A resposta celestial

Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens, respondeu Jesus para elucidação geral:

- Antigo instrutor dos mandamentos divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.

"Reparando que a solidão em plena natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu.

Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova à margem da trilha em que avançava e, acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar e dormir. Começou a instalar-se pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, obrigando-o a retomar o caminho.

O ancião continuou a jornada, quando deparou com um volumoso riacho, com uma ponte rústica e além dela, um banco de areia que parecia sedutor, como um lençol branco. O santo pregador pretendia ganhar a outra margem quando a ponte se desligou das bases e abatendo-se por inteiro. 

Sem recursos para travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e encontrou robusta árvore, pensou em se abrigar pois o firmamento anunciava uma grande tempestade, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partindo-se.

Exposto então à chuva, o peregrino movimentou-se para adiante, mas depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, onde bateu a porta mas o homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, e ele foi constrangido a seguir além.

Acomodou-se como pôde debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre, no entanto notou que o cão, aterrorizado pelos relâmpagos, fugiu a uivar, deixando-o sozinho e nas trevas.

O velho chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus, e passou a noite ao relento. Alta madrugada ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiram.

Quando o Sol ressurgiu resplandecente, ele veio a saber por meio de camponeses aflitos que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana onde lhe fora negado asilo, assassinando os moradores.

Repentina luz espiritual aflorou-lhe a mente.

Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, garantira a tranquilidade do repouso.

Percebendo que estava seguindo caminho oposto, retornou pelo caminho trilhado na noite escura, e junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador que a terra branca do outro lado não passava de um pântano traiçoeiro, em que muitos viajantes perdiam a vida.

Quando alcançou a árvore tombada, um rapaz lhe contou que era conhecido covil de lobos, e que a cova onde procurara repouso no primeiro momento era um ninho de perigosas serpentes.

Endereçando infinito reconecimento a Deus pelas expressões de variado socorro que não soubera entender de imediato, prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa."

Neste instante, Jesus fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:

- O Pai ouve sempre as nossas rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as respostas dele e aproveitá-las.


Um 2012 cheio de luz, paz, amor, sucesso e saúde a todos os meus amigos e leitores do Blog da Kau!



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