28 de dez. de 2010

And 2010 was gone...

Sabe, estava eu aqui tentando fazer um saldo de 2010, vendo o que aprendi, o que fiz de errado, para tentar melhorar um tikin em 2011, afinal, o que é a vida senão uma busca constante pela evolução não é?
2010 não foi lá um dos meus melhores anos, mas definitivamente não foi também o pior, foi apenas um ano bem difícil, que exigiu de mim coisas que eu jamais imaginaria.
Mais paciência, uma pitada de maturidade, mais silêncio, algumas decepções fortes e irreparáveis, novos amigos e alguns novos "interesses", um show do Manowar, uma tatuagem do Manowar, uma casa nova, um diploma, 3 empregos, nenhum namorado, um pai a menos, um pai a mais... 
Enfim, no saldo total, acho que estou saindo do -1 para o 0 neste ano que termina daqui a 3 dias, junto com um prazo que eu estabeleci em Janeiro/2010 e que a meu ver, não será mais readequado...
Mesmo nesse finalzinho de ano, ainda acontecem algumas coisas que me surpreendem, e acima de tudo, me testam árduamente: testam minha capacidade de perdoar sempre, testam minha paciência, minha boa vontade, meu coração idiota e meu profissionalismo. 
O que eu desejo prá mim em 2011?
Desejo muito amor, muito carinho, noites insanas, muito champagne, muitos shows, a realização de alguns sonhos, outros sonhos novos, muita saúde, pouca saudade, mais tempos com os amigos, menos tempo com brigas, mar, sol, cerveja gelada, meu filho feliz, paz e dinheiro: muito!

Segue um texto que acabei de receber de uma amiga, não sou de ficar colocando textos gigantes (prefiro sempre músicas), mas enfim...


Receita de ano novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drumond de Andrade

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