26 de nov. de 2012

And the ghost of my life always return to my heart...

Eu aprendi ao logo desse último ano que certas dores são parcialmente evitáveis, mas que se não cuidarmos delas direitinho até cicatrizarem, mais cedo ou mais tarde, elas voltam a doer.

Pois bem, foi o que aconteceu sábado.

Eu tenho uma pikena amiga mais do que querida, mas que acabei me afastando por ela estar intimamente ligada a alguém que ainda me causa dor. Deixemos claro que eu a adoro de forma muito sincera, apesar dos contratempos de um passado remoto, gosto bastante da presença dela, o problema é o maldito fiapinho de dor que fica lá, latejando, toda vez que conversamos ou nos encontramos.

Whatever.

Esse ano eu decidi que iria resolver algumas pendências emocionais, e posso dizer que estou indo muito bem, obrigada, com o meu projeto. Resgatei para o meu convívio certas pessoas que antes havia deletado, me aproximei bem mais dos meus amigos, fiz novas amizades, recuperei o prazer de ir a shows de forma mais constante, parei de beber (ok, faz só 1 mês e meio mas já é alguma coisa), consegui emagrecer (não o tanto que preciso, mas já houve uma evolução significativa), finalmente comecei meu tratamento para a Endometriose e estou muito feliz por não sentir mais dores, enfim... 

Ainda existem alguns pontinhos fundamentais que não consegui sanar, como aprender a perdoar os outros, e acima de tudo, a me perdoar, mas acho que posso ainda demorar mais um pouquinho nesse ponto...rs...

Eu gostaria de ter a mentalidade que tenho hoje, mas a 5 anos atrás, talvez o rumo das coisas poderia ter sido outro, ou não, vai saber...


Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...