15 de out. de 2011

Me and myself

Hoje tirei o dia para ler... Na realidade ultimamente tenho feito muito isso, tenho passado horas e horas seguidas lendo, lendo, lendo, me tele transportando para um mundo bem distante do que eu vivo.

Mas não é disso que quero falar neste post, foi só uma informação que quis colocar porque acabei de ler o livro agora... 387 páginas de diversão com O ladrão de raios, muito bom!

Vamos aos trabalhos...

Em dias chuvosos e bucólicos como o de hoje, eu às vezes faço um "retiro mental" e fico meditando sobre o andamento da minha vida. 32 anos me dão bastante assunto para pensar, e de verdade, sou boa para pensar nas coisas....

Minha vida antes do nascimento do meu filho é uma parte que não considero absolutamente nada, salvo os amigos que fiz, então sempre me baseio apenas nos últimos 8 anos quando o assunto é relação amorosa.

Tive 3 relações sérias nos últimos 8 anos, e todas acabaram, 2 de forma "trágica" e uma de forma irrelevante...

Ao que tudo indica, o problema é realmente comigo. Meu jeito intempestivo, brutalizado, e meus malditos 5 minutos de fúria sempre acabam estragando tudo, e afasta as pessoas que eu gosto para bem longe de mim.

Na minha última relação, fui praticamente uma "santa" no quesito mais grave no meu conceito: fidelidade. Mas descobri que não é só isso que importa...
Acho que meus valores são muito deturpados, e que minhas referências se tornaram nulas porque nada me dá um resultado positivo, então preciso de novos exemplos a seguir para ver se a coisa dá certo.

Descobrir que fidelidade, dedicação, amor e carinho não são os alicerces que podem dar estabilidade e durabilidade para uma relação está me fritando, mas daqui a pouco eu consigo ficar mais centrada e calma.

Como nenhuma relação minha dá certo mesmo, resolvi não me envolver emocionalmente por hora... Uma preguiça danada, afinal, já vai dar errado mesmo, então prá que tentar?

Por isso adotei a técnica da minha irmã, e agora todas as vezes que saio e algum cara que não conheço quer me conhecer, eu dou nome falso, telefone errado, e se ele começa a perguntar demais sobre a minha vida, eu estou respondendo: "Jovem, vamos focar no agora, o meu passado e o meu futuro não interessam"...

Por hora está legal ser uma "outra pessoa", uma identidade secreta, estou me sentindo hora Mr. Hyde, hora Dr. Jekyll.

Minha mente está mais calma, o coração ainda dói bastante, perdi algo que me era muito caro e único, e isso me fez relembrar da perda da minha avó anos atrás, que ainda não superei. Parece que a dor volta com mais intensidade, e aquela enorme sensação de incapacidade e de fracasso dominam meu coração, mas a mente se mantém sã, isso que importa.

Acho que não nasci com a "Estrela do casamento", que minha mãe teimava em  dizer que eu tinha quando eu era mais nova, e nunca neguei que sempre quis ter uma família minha, ser feliz ao lado de um marido que me ame, filhos, cachorros, numa casa amarela... O mais engraçado é que eu tenho o filho, o cachorro, moro numa casa amarela mas o marido foi embora... Ou só existiu dentro da minha mente borbulhante, mas enfim, acho que o meu tempo já passou, mas estou começando a ficar resignada com o destino que eu mesma escolhi, de forma consciente ou não.

Preciso aprender a amar diferente, pois o meu jeito não agrada a ninguém...

Bom, está meio desconexo o post, mas é assim que eu estou nesses dias, meio sem prumo, meio sem rumo...

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Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...