26 de jun. de 2011

Realmente a verdade é uma coisa inconveniente

Sempre escutamos que temos que ser honestos e verdadeiros com as pessoas, mas acho que muito mais complexo é sermos verdadeiros com a gente mesmo. A auto punição é uma merda, que acaba nos limitando, reduzindo nossas ações por um pré-julgamento, porque temos medo da reação dos outros, das nossas, enfim, acabamos por não fazer o que queremos porque achamos que não é o certo.

Eu tenho alguns "botões internos" que acionam certas memórias e estas desencadeiam uma série de reações em mim. alguns desses "botões" eu tento mantê-los o mais longe do alcance do que starta o processo, mas tem hora que mesmo nas profundezas de Moria, eles são ativados. Geralmente os meus botões são acionados pro música, sim, o som doce da melodia possui um poder devastador quando chegam em locais "proibidos".

Hoje um botão que eu luto a 9 anos para esconder foi acionado por uma música do Bon Jovi, e na boa, odeio quando penso no que poderia ter sido e não foi, odeio quando as coisas não dependem de mim e pior, me odeio por ser tão radical e definitiva nas minhas decisões.

Lamentar também não é muito a minha praia, o problema é o mau humor que isso me dá, por isso sempre tento manter a mente e o corpo ocupados sempre, sempre, sempre, para nunca voltar no passado, para não remoer as coisas, para não pensar no que poderia ter sido e que nunca foi nem será, quem sabe numa próxima encarnação, maybe.

No fim, só nos resta pensar melhor nas escolhas supostamente definitivas que fazemos, porque quando assustamos, já estamos velhos demais, cansados demais, e quando bate aquela vontade de mudar tudo, a gente pensa: "ah, melhor deixar como está"... Viva a comodidade.
Quando eu coloco um fim em qualquer coisa, posso passar o resto da vida remoendo isso, mas não volto atrás. Welcome to my world...



I light a candle
In the garden of love
To blind the angels
Looking down from above

I want, I need
The fruit of your pine
It tastes so bitter sweet
Cause I know it's not mine

I want to come inside

Hit the lights
And I'll come crawling to your window tonight
Come on and send the sign
I'll be your dirty little secret and you'll be mine

Refrão: You got me knock knock knocking at your door
And I'll be coming back for more
We made a promise and we´ll keep it
Our Dirty Little Secret

We act like strangers
When you're holding his hand
Cause there's a danger
That we both understand

We run like thieves
Through the temple of sin
´till we fall on our knees then you go back to hell
I want to feel alive

Hit the lights
And I'll come crawling to your window tonight
Come on and send the sign
I'll be your dirty little secret and you'll be mine















7 de jun. de 2011

E nas trevas, a luz...

Eu queria dizer bilhões de coisas, xingar muito, porque chorar não está adiantando...
Mas infelizmente descobri que existem pessoas que se divertem demais brincando de "deus" e interferem na sua vida para prejudicar....

Ainda confio na lei da ação e reação....

5 de jun. de 2011

Eu tentei...

Tentei ser boa esposa, mãe, amiga e amante...

Tentei fazer torresmo e passar suas roupas, tentei até mesmo ser o que você desejava...

Mocinha correta na rua, amante leal em casa.

Mas sabe como é, o tempo passou, você me deixou, e só me restaram as lágrimas, um cigarro e o gim.

Eis que a vida lá fora chama por mim, apesar do meu desprezo, apesar do meu rancor, eis que sigo o caminho da porta, sem olhar prá trás...

Deixando o lado doce de menina meiga que um dia fui na terceira gaveta do criado "nem tão mudo", buscando em cada bar e esquina um alívio para o corpo e um copo cheio para aplacar a dor.

No raiar do dia, encontro-me às sós deitada na cama, eu, meu bom humor e o Chico...Buarque de Holanda.

Folhetim
Chico Buarque


Se acaso me quiseres
Sou dessas mulheres
Que só dizem sim
Por uma coisa à toa
Uma noitada boa
Um cinema, um botequim

E, se tiveres renda
Aceito uma prenda
Qualquer coisa assim
Como uma pedra falsa
Um sonho de valsa
Ou um corte de cetim

E eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis

Mas na manhã seguinte
Não conta até vinte
Te afasta de mim
Pois já não vales nada
És página virada
Descartada do meu folhetim

Pandemia, escolas fechadas e Cloroquina

Depois de um longo período de isolamento, trabalho duro e reflexão, retomo as atividades do Blog da Kau com um desabafo. Senta que lá vem te...